À medida que o aprender e o ensinar avançam para além das salas de aula tradicionais o vídeo aula e seu concorrente vídeo educativo são, a cada dia, mais procurados.
Embora haja diferenças de conceito, de teorias e de contextos de aplicabilidade, as novas tecnologias digitais incorporam, a essas tecnologias de mediação da aprendizagem, argumentos pedagógicos e andragógicos de valores incalculáveis, se considerarmos o potencial de conexões entre o mundo real e o virtual, as conexões entre o mundo da sala de aula presencial e o mundo digital, a capacidade de hibridismo tecnológico-digital antes, durante e depois de uma aula, palestra ou atividade de formação para o trabalho em diferentes mídias. Se considerarmos a capacidade de fazer conexões entre o objetivo formativo e seus contextos, entre outros.
Do ponto de e vista das técnicas e métodos associados, o storytelling e as conexões pedagógico-andragógicas dão novos significados e fazem dos vídeos aulas e dos vídeos educativos instrumentos de grande potencial para reduzir resistências e evasões, em especial no público jovem. Outro ponto fundamental para o sucesso no uso dessas interfaces diz respeito à humanização dos processos de planejamento, execução e compartilhamento desses vídeos em processos formativos, além da associação, em make off, da curadoria digital do material didático de contexto.
Não é difícil, ainda, encontrar, durante a implantação de projetos de aprendizagem, baseada em metodologias ativas, utilizando vídeos como uma das opções de mediação, fatores como: perfil inadequado para a docência mediada em vídeos, receio de exposição, online, à linguagem virtual, dificuldades de compreensão e adaptação entre os dois tipos de interfaces em vídeos (vídeo aula e vídeo educativo) e resistências à mudanças.
Observa-se ainda, nessa caminhada de formação de professores para a EaD, que o sucesso ou insucesso no uso de vídeos na educação está intimamente associado a três fatores: capacidade de investimento em formação-qualificação dos professores e da equipe técnica envolvida, investimento em tecnologias de contextos da vídeo aula ou do vídeo educativo e infraestrutura móvel e flexível para mudanças rápidas e adaptativas.
Enfim, as tecnologias continuam influenciando, positivamente, as mudanças de rumo no formato tradicional de ensinar e de aprender.