IA na educação: uma parceria inevitável, mas que precisa de cuidados.
Enilton F. Rocha, 30 ago. 2024.
Durante passagem pela Europa – Itália, França, Portugal e Espanha, em maio e junho deste ano, tive a curiosidade de pesquisar e dialogar com algumas experiências da IA. Depois dessa curiosidade, fiz dois cursos sendo um sobre a IA (histórico, conceitos e ferramentas, conceitos da linguagem natural,  potencialidades e limites) e outro sobre a IA como coadjuvante na educação e em práticas educacionais.
Tive o cuidado de escolher opções que me auxiliassem na compreensão das potencialidades, do ponto de vista educacional, na parceria da IA com a  educação, sem entrar no rigor, nos detalhes da tecnologia em si. Uma visão de educador diante do potencial e riscos da IA na educação.
Agora na prática, utilizando seus recursos em pesquisas exploratórias, planejamento estratégico de cursos superiores, gestão de cursos, metodologia para trilhas de aprendizagem em microcertificação em módulos, vejo que aprendi alguns cuidados, sobre o que não fazer com a IA na educação, especialmente no ensino, na aprendizagem e na avaliação.

a) Personalização – de quê? para quem? como?
O risco da personalização banalizada é grande quando o prompt lógico (comando, parâmetros, perguntas e respostas, níveis de detalhes) da linguagem natural entre usuário e ChatGPT possui ingredientes e características da lógica ou do diálogo formatado, sequencial, de pouca autonomia para o ChatGPT, para o estudante e para o professor.
Nesse sentido, os resultados mostraram que personalizar não significa formatar a aprendizagem com instruções pré-determinadas e expectativas   conclusivas. Nem tão pouco instrumentalizar a aprendizagem. Pelo contrário, o importante é descobrir evidências, causas e opções de ajustes ou de  soluções, especialmente para problemas ou diálogos complexos.
Nessa possibilidade, tanto na criação do ChatGPT (modo proprietário, estrutural, indexado), utilizando uma base de dados, arquivos, vídeos e links  auxiliares, quanto no campo de pesquisas e de demandas abertas na construção do prompt de diálogo com essa ferramenta, os resultados mostraram que o que vale mesmo para conseguir o esperado é a capacidade criativa, o pensamento crítico, o planejamento anterior ao comando no diálogo com o ChatGPT e a lógica construída em linguagem natural na narrativa de atribuições e expectativas para a produção do que se pretende ou se espera. Aqui, observam-se alguns cuidados: Acesso ao texto, na íntegra, no link:https://wr3ead.com.br/wp-content/uploads/2024/09/IA_NA_EDUCACAO__enilton_09.09-24-1.pdf

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