Referenciais de qualidade na EaD: 11 anos depois…

Agora é a vez da revisão dos “famosos”, os pseudos Referenciais de Qualidade da EaD criados em 2007, quando o método encontrado pelo MEC para a criação desse instrumento foi o da pedagogia da transferência… (se é bom para o presencial, deve ser um referencial para a EaD. Grande engodo…). Uma clara demonstração de regular por medida de segurança… por insegurança em relação à EaD.

Em 11 anos, o avanço tecnológico, os espaços de aprendizagem em dispositivos móveis, o conceito de aprendizagem híbrida e compartilhada, o conceito de “mediação didático-pedagógica” e os novos contextos e realidades dos estudantes fizeram um giro de 360º, sucateando de vez a concepção de qualidade definida pelo MEC em 2007.

A situação se agravou com a publicação dos decretos 9057 e 9235 de 2017, e suas portarias de operacionalização, exigindo uma urgente revisão desses referenciais.

Há uma esperança de que, nesse trabalho, o conceito de qualidade na EaD seja mais realista, mais coerente com a sociedade digital atual e que o futuro e a inovação não sejam negados… esquecidos.

Veja mais detalhes da recente portaria 050/2018:

http://portal.imprensanacional.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/28735155/do1-2018-07-05-portaria-n-50-de-3-de-julho-de-2018-28735144

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