RESUMO
Este artigo apresenta um extrato histórico do movimento vida e trabalho e suas relações
com a sociologia organizacional. Apresenta, ainda, destaques do movimento “saúde
mental ou demissão silenciosa” encabeçado pelos EUA e comenta a relação e
contribuições da andragogia e dos colaboradores especialistas e generalistas nesse
movimento.

Palavras-chave: Saúde mental. Vida e trabalho. Especialistas. Generalistas. Andragogia.

A pandemia e a sociologia organizacional: o que está mudando?
Os efeitos da pandemia associados ao avanço das conexões digitais, em todos os
segmentos da humanidade, a cada dia, parecem mais efetivos sobre as condições,
estratégias e regras de trabalho. O mundo, acostumado a lidar com a complexidade no
contexto das relações trabalhistas, parece estar diante de uma nova interrogação deixada
por essa tragédia mundial: o que é mais importante para o
“trabalhador/colaborador/empregado”, a saúde mental ou a dedicação excessiva na
empresa?

Para alguns autores essa discussão não deveria estar em pauta, mas a pandemia
ressuscitou algumas questões ou pontos críticos que andavam por debaixo do tapete
empresarial. A discussão sobre aspectos relevantes da organização burocrática e seus
contextos institucionais passou por uma vasta revisão de conceitos e valores. Tais
aspectos, apresentados na proposta do sociólogo Max Weber (1864/1920) em Sociologia
da Burocracia, foram ressuscitados na década de 40, impulsionados pela necessidade e
urgência em se rever os processos administrativos e suas interrelações corporativas diante
do avanço tecnológico da época. Na sequência, sofreram a pressão e o impacto das
tecnologias no período entre 1970 e 1990, quando ocorreu o intenso processo de
reestruturação econômica e tecnológica nas sociedades desenvolvidas que se tornaram
pós-industriais (TEPANSKY e FRANÇA, 2008).

Texto na íntegra: https://wr3ead.com.br/wp-content/uploads/2023/03/demissao-silenciosa-final-versao-publicacao.pdf

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